terça-feira, 9 de novembro de 2010

URGENTE !! Não percam! Só hoje... Um dos melhores espetáculos dos últimos tempos O DRAGÃO


                                                      Somente nesta quarta-feira às 20h 

ENTRADA FRANCA !!!

O Dragão é uma criação sobre o conflito no Oriente Médio, entre israelenses e palestinos, a partir de fatos e depoimentos reais. Através do olhar de quatro personagens - dois palestinos e dois israelenses - de suas trágicas histórias e de suas humanidades expostas, o espetáculo revela a intimidade da violência infligida pela guerra. Quatro relatos levados ao palco recriam, numa ficção, acontecimentos verídicos e trazem à tona histórias que se cruzam e derrubam os muros entre judeus e árabes, mostrando que não há inimigos na dor.


FICHA TÉCNICA
Texto: Ana Teixeira
Direção: Ana Teixeira
Elenco: Fabiana Mello, Stephane Brodt, Kely Brito e Bruce Araújo
Música: Beto Lemos
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Stephane Brodt
Cenário: Ana Teixeira
Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela


Em 2006, Ana Teixeira apresentou como tema central para o ECUM - Encontro Mundial das Artes Cênicas, “O Teatro em Tempos de Guerra”, uma proposta de troca de experiências e de reflexão sobre o teatro nas zonas de conflito. Participaram deste encontro homens e mulheres de teatro vindos do Irã, de Israel, do Iraque, da Sérvia, das favelas do Rio e de São Paulo, artistas que tiveram seus trabalhos marcados pela violência guerreira no mundo. O impacto desse encontro teve repercussão sobre os projetos do Amok. Movidos por um desejo de refletir sobre a violência de nossa época, o grupo iniciou uma profunda pesquisa sobre o tema da guerra, que resultou na criação do espetáculo: “O Dragão”.
O Dragão, que o Amok Teatro apresenta agora, estreou em 2008 e é uma criação a partir de fatos e depoimentos reais que aborda o conflito entre israelenses e palestinos. Neste pequeno território no coração do Oriente Médio é travada uma guerra que se tornou emblemática de muitas outras. Trilhando a via do teatro documentário, a companhia apresenta um tema delicado e atual.
O espetáculo coloca em cena quatro personagens ligados a um mesmo atentado: dois palestinos, e dois israelenses. O espetáculo se divide em quadros independentes, mas ligados entre si. Atores e músico trazem, em cada um dos quadros, um olhar sobre o conflito. O texto é baseado em documentários, depoimentos e artigos de israelenses e palestinos, conferências de Nurit Peled Elhanan e poemas de Mahmoud Darwich e Imad Saleh.
Do ponto de vista formal, o Amok Teatro propõe um minucioso trabalho de construção de personagem, colocando em primeiro plano a dramaturgia do ator. Nesta montagem, a música, tocada e cantada ao vivo, é parte integrante do drama. Aqui a música não tem função de acompanhamento nem de ilustração, ela penetra a estrutura dramatúrgica da peça, se fundindo aos personagens, à ação e ao texto.

Com O Dragão, o Amok Teatro procura interrogar a realidade quebrando a visão distanciada da mídia e da análise dos especialistas, para trazer personagens que nos fazem ouvir as vozes que pouco escutamos, implicando emocionalmente o público. Uma maneira de refletir sobre a guerra e experimentar o encontro com o outro que somente o teatro pode propor.
Através de um contexto específico, encontramos questões universais. Para além das fronteiras geográficas ou culturais, o que está em foco é o homem diante da violência de sua época.
O Amok Teatro se apóia no teatro documentário para pensar o nosso tempo e revelar o interior dos seres humanos nesta experiência comum da violência e da perda, onde as diferenças culturais e religiosas não separam mais as pessoas, mas simplesmente as distingue.
O espetáculo propõe um olhar sobre esta complexa situação entre judeus e palestinos, sem nenhuma hierarquia, nenhuma classificação. O que está em jogo são testemunhos de destinos confiscados pelo horror. O Dragão é um espetáculo sobre o diálogo e a paz; sobre a possibilidade de encontrar atrás da crueldade e da violência uma real humanidade.
O Dragão estreou em 2008 no Espaço Sesc, Rio de Janeiro e foi destacado pela critica como um dos melhores espetáculos da  temporada de 2008 na cidade, pretendemos levar-lo para circulação em cidades do estado do Rio de Janeiro e São Paulo.

O espetáculo O Dragão a primeira etapa de um projeto temático sobre o mundo em guerra. Com esse espetaculo o Amok Teatro deseja propor ao público um dialogo com questões fundamentais de nossa época, sem perder de vista a construção de uma forma poética e a busca de uma linguagem contemporânea. A especificidade do teatro é a co-presença, um laboratório humano engajado com as questões do seu tempo e com a afirmação de valores humanos fundamentais.
Com “O Dragão”, o Amok Teatro apresenta um retrato da guerra e uma experiência de linguagem cênica. Neste sentido, o teatro documentário encontra toda a sua atualidade. Destacado como um dos melhores espetáculos da temporada de 2008 no Rio de Janeiro, a crítica escreveu:
“O Dragão é um espetáculo de grande impacto, de considerável beleza, que faz do teatro instrumento de reflexão, ao apresentar sem comentários porém com grande consciência a maldição que é a guerra. Deve ser visto por todos aqueles que ainda se interessam pela sobrevivência da Humanidade.” Bárbara Heliodora - O Globo.
“O contraponto entre reflexão e emoção o verdadeiro jogo de O Dragão, que evita “tomar partido” de qualquer um dos lados é dado pelos quadros que se armam pára “desvendar” a engenharia teatral e desarmam para retratar sentimentos explodidos.” Maksen Luiz Jornal do Brasil.
“Impondo à cena uma dinâmica seca e austera, Ana Teixeira constrói um espetáculo memorável, sob todos os aspectos. Quanto a Stephane Brodt, o ator exibe performances inesquecíveis. A destacar também a vital participação de Carlos Bernardo, tanto no que diz respeito à música quanto a sua execução, fundamentais para o êxito desta montagem imperdível, que merece ser prestigiada de forma incondicional pelo público carioca.” Lionel Fischer Tribuna da Imprensa.
Amok Teatro se caracteriza pela dedicação a um processo contínuo de pesquisa da arte do ator e das possibilidades de encenação. Colocando o ator e a linguagem física no centro do ato teatral, O grupo busca um rigor formal e uma intensidade que o corpo do ator afirma como o lugar em que o teatro acontece. Os espetáculos aliam um forte preparo técnico à expressão orgânica dos atores. Desde a sua criação em 1998, a companhia tem recebido por seus espetáculos um grande reconhecimento
da crítica e do público.



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