segunda-feira, 29 de novembro de 2010

30 de novembro às 19h - Palestra: "A PSICANÁLISE e suas CONEXÕES"

Com entrada Franca, o Teatro Municipal de Cabo Frio Inah de Azevedo Mureb recebe a
"Palestra: A Psicanálise e suas Conexões" - às 19h do dia 30 de novembro de 2010.

Com o palestrante Josélio Souza:

* Doutor em Teologia pela Cohen University;
* Mestre e Pós-Graduado em Psicanálise - UFF;
* Pós-Graduado em História - UFF;
* Pastor e Professor Batista (30 anos);
* Psicanalista com Clínica Psicossomática (26 anos).

Objetivos:
Refletir sobre a atuação da Psicanálise no séc. XXI;
Sua origem, importância, relação com o Evangelho;
Exercício da Clínica e os Cursos.

Público Alvo: Profissionais de diversas áreas, Psicólogos, Médicos, Pastores, Líderes de Igrejas e Interessados.

"A História da Dança" - Nos dias 03, 04 e 05 de Dezembro - 2010 no Teatro de Cabo Frio

Parabéns ao STUDIO FAMA - por "Sonho de Uma Noite de Verão" e "Há Tempos Sem Tempo"

Nos dias 26, 27 e 28 de novembro de 2010, o Teatro Inah de Azevedo Mureb recebeu as apresentações de fim de ano do Studio Fama Escola de Danças.

"Sonhos de uma Noite de Verão" com Coreografias de Marina Chicata e Ramirez Menezes;

"Há Tempos Sem Tempo" com Coreografias de Aguinaldo Rodrigues, Bruno Maia, Ramirez Menezes, Roberto Doria e Werlem Rodrigues.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"CARNAVAL DE SEREIAS E VENTO" - dia 21/11 - Domingo às 20h

Apresentação de encerramento de Curso de Interpretação do Teatro Municipal de Cabo Frio - Inah  de Azevedo Mureb.



"CARNAVAL DE SEREIAS E VENTO" - dia 21 no Teatro Inah de Azevedo Mureb

(É o curso do Teatro Municipal de Cabo Frio revelando novos talentos)

Depois de mais de 130 inscrições para o "Curso Municipal de Interpretação" em janeiro de 2010, realizado pelos professores Frederico Araújo, José Antônio Mendes e o Diretor do Teatro Anderson Macleyves, com aulas de Voz, Expressão Corporal, Interpretação e História Universal do Teatro. Gratuito no próprio palco do Teatro Municipal com duração de 8 meses (3x por semana) - Os alunos ganharam carteira do curso, Certificado e uniforme. Agora finalizam o curso neste domingo dia 21 de novembro às 20h com a apresentação do espetáculo: "Carnaval de Sereias e Vento" de autoria de Hilton Massa, Direção de Frederico Araújo e Coordenação de Anderson Macleyves. No espetáculo encontra-se cerca de 40 alunos formandos.

Todos estão convidados! Entrada = 1kg de alimento não perecível.

Esta foi mais uma iniciativa do Teatro Municipal de Cabo Frio que reuniu turmas dos mais diversos bairros de Cabo Frio e das mais diversas idades - dos 15 aos 75 anos. Foi um Sucesso!

Inscrições para seleção e novas turmas a partir de 03 de janeiro de 2011.

-- 
A ADMINISTRAÇÃO
Teatro Municipal de Cabo Frio - RJ
(22) 2645-4472

Nota: Cancelado Espetáculo Hiperativo do dia 21 de novembro - Domingo

Nossa "Casa de Espetáculos" não tolera incertezas e diante de tal, dá como CANCELADO o espetáculo "Hiperativo" que ocorreria neste domingo dia 21/11 às 19h - A produção do Ator Paulo Gustavo não mais entrou em contato para confirmação. Assim, contrato rompido = Não renovação de datas, conforme nosso regimento interno que prevê suspensão de agendamentos.

Cuidadosamente,

A Administração

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vem aí... TCT - TROFÉU CULTURA NO TEATRO - 22 de dezembro


TROFÉU CULTURA NO TEATRO 2009/2010

Sabendo da importância para o artista, para o realizador cultural, para o empresário e para os meios de comunicação que contemplemos com um Troféu de reconhecimento público de seus méritos, o Teatro Municipal de Cabo Frio - Inah de Azevedo Mureb, através de iniciativa de seu Diretor Anderson Macleyves, cria o "Troféu Cultura no Teatro".
Homenagem que será realizada no palco do próprio Teatro com a presença de autoridades, artistas, comunicadores e empresários.

Tal cerimônia de entrega de Troféu não contempla com prêmios em espécie, apenas concede troféu. 

Este é um Troféu que demonstra o reconhecimento da classe artística por aqueles que mais apoiaram as iniciativas culturais ocorridas em nosso Teatro.

Trata-se de uma cerimônia de entrega de Troféus específicos dividido em categorias e limita-se a contemplar apenas aqueles que apoiaram iniciativas diretas do Teatro. Como é o caso dos eventos criados pelo Teatro: Festival Luzes do Oriente, Mostra de Teatro & Dança Infantil, Aniversário do Teatro, entre outros. Além daqueles eventos que por si só trazem e geram grande número de entusiastas.

Maiores informações e lista dos contemplados com o Troféu será divulgada até o dia 26 de novembro. 
A realização da cerimônia acontecerá no dia 22 de dezembro às 20h.  

Categorias:

CATEGORIA : Realizadores:

São aqueles que contribuíram com o engrandecimento da cena Cultural através de seus eventos de excelentes resultados e disseminação, gerando e atraindo novos entusiastas no Teatro Municipal.

CATEGORIA : Comunicadores:

São aqueles que mais contribuíram no auxílio à divulgação dos nossos eventos, fossem os mais simples aos de maior repercussão. Causando excelente impressão com suas matérias, num tom de seriedade e compromisso com a informação verídica. 

CATEGORIA : Empresarial:

São aqueles que ao longo do tempo se tornaram parceiros mais ativos não só em beneficiar o espaço físico do Teatro com suas doações e contribuições mas também por participarem em apoio aos eventos de iniciativa do Teatro Municipal, como é o caso da Mostra Infantil de Teatro e Dança, do Festival Luzes do Oriente, do Aniversário do Teatro, entre outros.

CATEGORIA : Especial:

São aqueles de ligação governamental que mais se destacaram em compromisso com a renovação, recuperação e reforma do espaço. Assim como apoiando as iniciativas culturais do mesmo.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

URGENTE !! Não percam! Só hoje... Um dos melhores espetáculos dos últimos tempos O DRAGÃO


                                                      Somente nesta quarta-feira às 20h 

ENTRADA FRANCA !!!

O Dragão é uma criação sobre o conflito no Oriente Médio, entre israelenses e palestinos, a partir de fatos e depoimentos reais. Através do olhar de quatro personagens - dois palestinos e dois israelenses - de suas trágicas histórias e de suas humanidades expostas, o espetáculo revela a intimidade da violência infligida pela guerra. Quatro relatos levados ao palco recriam, numa ficção, acontecimentos verídicos e trazem à tona histórias que se cruzam e derrubam os muros entre judeus e árabes, mostrando que não há inimigos na dor.


FICHA TÉCNICA
Texto: Ana Teixeira
Direção: Ana Teixeira
Elenco: Fabiana Mello, Stephane Brodt, Kely Brito e Bruce Araújo
Música: Beto Lemos
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Stephane Brodt
Cenário: Ana Teixeira
Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela


Em 2006, Ana Teixeira apresentou como tema central para o ECUM - Encontro Mundial das Artes Cênicas, “O Teatro em Tempos de Guerra”, uma proposta de troca de experiências e de reflexão sobre o teatro nas zonas de conflito. Participaram deste encontro homens e mulheres de teatro vindos do Irã, de Israel, do Iraque, da Sérvia, das favelas do Rio e de São Paulo, artistas que tiveram seus trabalhos marcados pela violência guerreira no mundo. O impacto desse encontro teve repercussão sobre os projetos do Amok. Movidos por um desejo de refletir sobre a violência de nossa época, o grupo iniciou uma profunda pesquisa sobre o tema da guerra, que resultou na criação do espetáculo: “O Dragão”.
O Dragão, que o Amok Teatro apresenta agora, estreou em 2008 e é uma criação a partir de fatos e depoimentos reais que aborda o conflito entre israelenses e palestinos. Neste pequeno território no coração do Oriente Médio é travada uma guerra que se tornou emblemática de muitas outras. Trilhando a via do teatro documentário, a companhia apresenta um tema delicado e atual.
O espetáculo coloca em cena quatro personagens ligados a um mesmo atentado: dois palestinos, e dois israelenses. O espetáculo se divide em quadros independentes, mas ligados entre si. Atores e músico trazem, em cada um dos quadros, um olhar sobre o conflito. O texto é baseado em documentários, depoimentos e artigos de israelenses e palestinos, conferências de Nurit Peled Elhanan e poemas de Mahmoud Darwich e Imad Saleh.
Do ponto de vista formal, o Amok Teatro propõe um minucioso trabalho de construção de personagem, colocando em primeiro plano a dramaturgia do ator. Nesta montagem, a música, tocada e cantada ao vivo, é parte integrante do drama. Aqui a música não tem função de acompanhamento nem de ilustração, ela penetra a estrutura dramatúrgica da peça, se fundindo aos personagens, à ação e ao texto.

Com O Dragão, o Amok Teatro procura interrogar a realidade quebrando a visão distanciada da mídia e da análise dos especialistas, para trazer personagens que nos fazem ouvir as vozes que pouco escutamos, implicando emocionalmente o público. Uma maneira de refletir sobre a guerra e experimentar o encontro com o outro que somente o teatro pode propor.
Através de um contexto específico, encontramos questões universais. Para além das fronteiras geográficas ou culturais, o que está em foco é o homem diante da violência de sua época.
O Amok Teatro se apóia no teatro documentário para pensar o nosso tempo e revelar o interior dos seres humanos nesta experiência comum da violência e da perda, onde as diferenças culturais e religiosas não separam mais as pessoas, mas simplesmente as distingue.
O espetáculo propõe um olhar sobre esta complexa situação entre judeus e palestinos, sem nenhuma hierarquia, nenhuma classificação. O que está em jogo são testemunhos de destinos confiscados pelo horror. O Dragão é um espetáculo sobre o diálogo e a paz; sobre a possibilidade de encontrar atrás da crueldade e da violência uma real humanidade.
O Dragão estreou em 2008 no Espaço Sesc, Rio de Janeiro e foi destacado pela critica como um dos melhores espetáculos da  temporada de 2008 na cidade, pretendemos levar-lo para circulação em cidades do estado do Rio de Janeiro e São Paulo.

O espetáculo O Dragão a primeira etapa de um projeto temático sobre o mundo em guerra. Com esse espetaculo o Amok Teatro deseja propor ao público um dialogo com questões fundamentais de nossa época, sem perder de vista a construção de uma forma poética e a busca de uma linguagem contemporânea. A especificidade do teatro é a co-presença, um laboratório humano engajado com as questões do seu tempo e com a afirmação de valores humanos fundamentais.
Com “O Dragão”, o Amok Teatro apresenta um retrato da guerra e uma experiência de linguagem cênica. Neste sentido, o teatro documentário encontra toda a sua atualidade. Destacado como um dos melhores espetáculos da temporada de 2008 no Rio de Janeiro, a crítica escreveu:
“O Dragão é um espetáculo de grande impacto, de considerável beleza, que faz do teatro instrumento de reflexão, ao apresentar sem comentários porém com grande consciência a maldição que é a guerra. Deve ser visto por todos aqueles que ainda se interessam pela sobrevivência da Humanidade.” Bárbara Heliodora - O Globo.
“O contraponto entre reflexão e emoção o verdadeiro jogo de O Dragão, que evita “tomar partido” de qualquer um dos lados é dado pelos quadros que se armam pára “desvendar” a engenharia teatral e desarmam para retratar sentimentos explodidos.” Maksen Luiz Jornal do Brasil.
“Impondo à cena uma dinâmica seca e austera, Ana Teixeira constrói um espetáculo memorável, sob todos os aspectos. Quanto a Stephane Brodt, o ator exibe performances inesquecíveis. A destacar também a vital participação de Carlos Bernardo, tanto no que diz respeito à música quanto a sua execução, fundamentais para o êxito desta montagem imperdível, que merece ser prestigiada de forma incondicional pelo público carioca.” Lionel Fischer Tribuna da Imprensa.
Amok Teatro se caracteriza pela dedicação a um processo contínuo de pesquisa da arte do ator e das possibilidades de encenação. Colocando o ator e a linguagem física no centro do ato teatral, O grupo busca um rigor formal e uma intensidade que o corpo do ator afirma como o lugar em que o teatro acontece. Os espetáculos aliam um forte preparo técnico à expressão orgânica dos atores. Desde a sua criação em 1998, a companhia tem recebido por seus espetáculos um grande reconhecimento
da crítica e do público.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Renato Prieto neste fim de semana - DOMINGO dia 14 às 20h - "A MORTE É UMA PIADA"


A Morte, É Uma Piada!
O novo espetáculo de Renato Prieto, ”A MORTE, É UMA PIADA!”, é uma reflexão sobre o lado cômico da morte.
A proposta do projeto que montou 11 espetáculos diferentes, assistidos por mais de 5 milhões de pessoas, é dar a oportunidade delas fazerem uma reflexão séria sobre um tema que inquieta à todos: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui, para onde vamos.
Pesquisadores, grupos sérios de estudos, a ciência, a literatura, o cinema e o teatro estão sempre colocando em pauta: E a vida continua? A resposta é sim: A morte é uma piada!
Com inesquecíveis músicas de Roberto Carlos, Milton Nascimento/ Fernando Brant, Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito, Paulo César Feital e Noel Rosa
RENATO PRIETO EM
A MORTE, É UMA PIADA!
Pesquisa/texto: Alexandre Wacker, Amilcar E. Zampirollo e Semíramis Alencar
Direção Geral: Projeto Renato Prieto
14/11/2010
Domingo às 20 h
Ingresso: Inteira R$ 40,00 – Meia:R$20,00 - Antecipada R$30,00
Teatro Municipal de Cabo Frio - Inah de Azevedo Mureb – Rua Aníbal Amador do Vale s/n - Praia do Forte 
TEL. (22) 2645-4472 / 9951-7331
ELENCO: Renato Prieto, Sylvia D´Silva e Adriana Mattos
Figurino: Anete Cota
CLASSIFICAÇÃO: 10 ANOS





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Matéria publicada na Veja-Rio em 04/09/2010


Renato Prieto, o rosto da 'maioria silenciosa'
Ator que já foi visto por mais de cinco milhões de espectadores em peças de teatro com temática espírita, chega às telas com 'Nosso Lar'
Rafael Lemos 
Renato Prieto, protagonista de 'Nosso Lar' (Monica Imbuzeiro/Agência O Globo) 
A carreira de ator junta o que eu gosto de fazer com a vontade e o prazer de querer dizer algo que posso fazer a vida do outro melhor. E a espiritualidade faz isso muito bem. É uma missão, e um enorme prazer 
Ele ainda é um rosto pouco conhecido do grande público. Mas por pouco tempo. A partir desta sexta-feira, com a estreia do filme Nosso Lar (de adaptação do livro de Chico Xavier) em mais de 400 salas de cinema do país, o ator Renato Prieto, de 55 anos, começa a conquistar seu espaço fora do circuito espírita. No teatro, o homem escolhido para interpretar o espírito de André Luís já foi visto por mais de cinco milhões de pessoas em 12 espetáculos - todos sobre o espiritismo.

Agora, pela primeira vez em sua carreira, Prieto estrela uma produção que lhe dará grande visibilidade no cenário nacional. Co-produzido pela Globo Filmes, Nosso Lar é baseado no best seller de Chico Xavier e conta a história de um médico bem sucedido, que, após sua morte, acorda no Umbral -uma planície escura e tenebrosa, como uma espécie de purgatório. Ele passa por um período de dor e sofrimento antes de, finalmente, ser resgatado e levado para uma cidade espiritual, situada geograficamente bem acima do Rio de Janeiro. Aos poucos, o médico vai encontrando as respostas sobre aquele lugar e as reúne em livros a serem psicografados por Chico Xavier no mundo dos vivos. Ao todo, o médium publicou 16 livros creditados ao espírito de André Luís.

Nosso Lar é também a oportunidade do experiente ator conquistar o reconhecimento do grande público falando daquilo que acredita. Por conta do projeto, ele já está sendo sondado para diversos trabalhos, incluindo uma minissérie na TV Globo. Nascido em Vitória, no Espírito Santo, Prieto se mudou para o Rio no início da adolescência e se diz carioca por opção. E foi no Rio, durante a faculdade de teatro, que ele descobriu o espiritismo. Na época, o ator dividia um apartamento com a amiga e atriz Cininha de Paula, no Bairro Peixoto, na zona Sul. "Encontrei um livro, psicografado pelo Chico Xavier, jogado na lixeira do meu prédio. Eu li e vi que tinha muitas respostas para as minhas questões. Depois, li muito (Alan) Kardec", lembra Prieto, que participa de reuniões com um grupo de espíritas todas as quartas-feiras.

Hoje, morador do Leme, ele não se cansa de elogiar a cidade que escolheu para viver, mas, por conta da maratona de divulgação do filme, sua casa tem sido mesmo o aeroporto. "Eu moro na praia do Leme, onde ainda é possível viver em paz. Mas, agora, estou dando atenção à divulgação do filme pelo Brasil afora. Acabei de chegar de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Vitória e vou para Belo Horizonte", conta, empolgado.

Nesta entrevista, realizada na pré-estreia do filme no Rio, o ator diz que chegou a hora do espiritismo, e que a doutrina de Kardec já foi assimilada por uma "maioria silenciosa" no Brasil.

Você já faz sucesso com peças espíritas no teatro há muitos anos. Por que só agora o cinema e a televisão despertaram para o grande interesse do público pelo tema?
Acho que as coisas estão dentro do inconsciente coletivo. Quando uma camada muito grande de pessoas começa a querer a saber sobre algo específico, esses pólos captam essas ideias. Há um interesse do público em saber mais sobre espiritualidade. Estou fazendo o que aqui? Vim de onde? Por que estou aqui? Acho que esse inconsciente coletivo vibrou em várias direções e algumas pessoas codificaram e aí surgiram esses filmes, novelas, minisséries. Acho que a tendência é surgir cada vez mais.

Você considera sua carreira de ator como uma missão de divulgar o espiritismo?
Posso encarar como uma missão. Mas também sempre tive muita responsabilidade com isso. Responsabilidade de me preparar, de fazer aula de voz, faculdade, de estudar, enfim, de ser um ator preparado para a profissão que escolhi. Senão, a direção do filme não chegaria em mim para me experimentar, me testar, me levar a um emagrecimento de quase 20 kg para o personagem se não confiassem nesse talento. Então, junta o que eu gosto de fazer com a vontade e o prazer de querer dizer algo que posso fazer a vida do outro melhor. E a espiritualidade faz isso muito bem. Então, pode ser. Encaro como uma missão, o que é um enorme prazer.

Nosso Lar é uma cidade suspensa sobre o Rio de Janeiro. E o Rio, além da beleza, também sofre com muitas mazelas, como criminalidade, tráfico de drogas, pobreza nas favelas e tragédias fruto da violência. Como o espiritismo encara tudo isso?
Acho que chegou um momento em que o homem vem sendo chamado à responsabilidade. Cada vez mais vêm acontecendo coisas para que o homem se atente ao que está acontecendo. Eu não vivo nessa esfera que o planeta propõe, em determinadas áreas, da violência. Vivo normalmente. Caminho por qualquer lugar, vou onde tenho vontade. Procuro me precaver. Mas acho que chegou um momento, do ponto de vista espiritual, que quem quis aproveitar a oportunidade aproveitou. Para quem, por livre arbítrio, não aproveitou essa oportunidade, acabou. Essas pessoas não terão uma nova oportunidade. Elas escolheram dessa maneira e é preciso que se respeite as escolhas delas. Mas também é preciso que o ser humano compreenda que nada acontece na nossa vida sem que tenhamos comprometimento com aquilo. Então, se está todo mundo ligado num faixa AM, que seria de violência, muda de faixa. Fica na FM. Porque aí ninguém atinge você. É uma questão de mudar de sintonia.

Você já foi assaltado alguma vez? Como reagiu ou reagiria a uma situação dessas?
Penso que é importante manter sintonia em áreas em que não haja violência. Claro que tentaram me assaltar. Reagi com tranqüilidade e nada aconteceu. Acredito que justamente pelo fato de procurar me manter sintonizado com pensamentos positivo neste que caos que às vezes se instala nessa bela cidade que é o Rio de Janeiro. 
Como o espiritismo entrou na sua vida? E como ele está inserido no seu dia-a-dia? 
Desde muito garoto, eu tive interesse sobre o assunto. Eu era questionador. Quis saber de onde vim, para onde vou, por que as coisas acontecem dessa maneira. Por que tanta gente pode e outros não podem? Por que tem tanto sofrimento no planeta? Então, comecei a pesquisar. Eu tinha uma família muito tranquila, que me incentivava a buscar as minhas respostas. Na minha casa, essa discussão era muito aberta. Que cada um encontrasse seu caminho. Encontrei um livro, psicografado pelo Chico Xavier, jogado na lixeira do meu prédio. Eu li e vi que tinha muitas respostas para as minhas questões. Depois, li muito (Alan) Kardec e, a partir daí, procurei um grupo do qual faço parte até hoje. Nós pesquisamos, estudamos e nos reunimos todas as quartas-feiras para debater sobre uma série de temáticas.

O livro ainda é a principal fonte de disseminação do espiritismo. Você acha que o filme pode ter um papel importante na popularização da doutrina?
Eu não tenho a menor dúvida isso. A hora chegou. O povo quer desse jeito. As pessoas escolheram que fosse assim. Senão, não haveria tanto assédio. Olha ao seu redor. Tem sido esse assédio no Brasil inteiro, com multidões nas portas dos cinemas. A imprensa tem dado primeira página direto. 
Antes mesmo do filme, você já costuma ser abordado na rua por conta do seu trabalho no teatro. Como você lida com a fama? 
Vinte e cinco anos ininterruptos, sempre em cartaz em todo o Brasil e nas grandes capitais, sou sim constantemente abordado por pessoas. Lido com muita ranquilidade com todo tipo de abordagem. Não acredito em fama, ela é passageira, efêmera, não é palpável.O que procurei durante toda a minha trajetória foi construído com base na credibilidade e respeito. Esses sim me trouxeram até aqui a me levarão até o último dos meus dias desta encarnação. 

Você já foi assistido por mais de cinco milhões de pessoas no teatro. Ganhou dinheiro com isso?
Gostaria de dizer que sim, mas não. Não ganhei. Procuro sempre fazer os espetáculos em várias cidades do país, sempre trazendo para dentro do projeto instituições que precisam de socorro imediato, usando para isso parte do lucro da bilheteria. Mais de 1700 instituições foram ajudadas a abrir suas portas ou a não fechá-las.
O espiritismo se propõe a ser uma religião científica. A fé não basta?
Eu acho que a fé tem estar associada à razão e ao bom senso. O que vejo nas obras de Kardec e na doutrina espírita é que existe uma fé casada com a razão. E cada vez mais esse universo se abre. Hoje, a quantidade de pessoas que se interessam pelo assunto é enorme. É uma maioria silenciosa, que não faz alarde nem pregação. O Brasil é feito de uma maioria silenciosa de pessoas que acreditam na vida após a morte.  
FONTE: REVISTA VEJA

domingo, 7 de novembro de 2010

KABUL nesta quinta-feira - dia 11/11 - ENTRADA FRANCA

Dia 11 de Novembro de 2010 às 20h no Teatro Municipal de Cabo Frio - Inah de Azevedo Mureb

ENTRADA FRANCA

Kabul
Amok Teatro
Teatro Adulto
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.


Kabul traz quatro faces da guerra, quatro personagens em busca de dignidade e de humanidade confiscadas por décadas de violência, quatro retratos de um Afeganistão visto de dentro das casas, por trás das cortinas e dos véus.
O espetáculo é uma criação que partiu de duas fontes: um livro, “As Andorinhas de Cabul” do escritor argelino Yasmina Khadra e uma imagem real: uma mulher, coberta com uma burca azul, sendo executada publicamente no estádio de Cabul, em novembro de 1999. Esta imagem, captada por um telefone celular, correu o mundo e revelou uma realidade tão cruel quanto distante.
Com Kabul (2009), o Amok Teatro propõe um mergulho num Afeganistão traumatizado por vinte anos de guerras e entregue à tirania dos fundamentalistas.
O espetáculo recebeu o prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) na categoria especial para a música executada ao vivo, com instrumentos persas e afegãos.

Direção, texto e concepção: Ana Teixeira e Stephane Brodt
Elenco: Stephane Brodt, Fabianna de Mello e Souza, Kely Brito e Marcus Pina
Música: Beto Lemos (tocando: santour, tombak, saz kumbuz, daf, kamantché)
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Stephane Brodt
Cenário: Ana Teixeira
Costureira: Dora Pinheiro
Operação de luz: Rodrigo Maciel
Fotografia: Andrea Teixeira
Produção: Erick Ferraz

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

CHAPEUZINHO pede SOCORRO !! Domingo dia 07 às 17h30min

Em “Chapeuzinho Vermelho pede socorro”, a Valeu!Produções do Rio de Janeiro traz para o público infantil um espetáculo criado a partir de dois clássicos da literatura. Este novo projeto conta com a direção de Eric Malvão e a produção de Paula Soares.
Chapeuzinho Vermelho é uma menina que gosta muito de aventuras, por isso desobedece sua mãe e vai parar no meio da floresta. Lá acaba se deparando com um lobo muito mau e quando tenta fugir dele aparece para ela uma fada madrinha, que com um jeito bem atrapalhado, tenta mostrar a menina que não pode fazer uma mágica para ajudá-la, mas que a ajudará a encontrar uma solução para sair dessa situação. Mais adiante e já sem a fada madrinha ela encontra os três porquinhos que já haviam fugido de uma outra floresta e desse mesmo lobo. Nesse momento os quatro juntos tentam fugir do lobo, se escondem, constroem uma casa e aprontam muito até que chega a hora do grande final.
 Com a possibilidade de o público decidir seu final “Chapeuzinho Vermelho pede socorro” dialoga com a interatividade tornando-se assim um espetáculo diferente que promete encantar a todos com muita música e bom humor.


Ficha Técnica:
Realização: Valeu! Produções
Texto e Direção: Eric Malvão
Produção executiva: Paula Soares
Figurinos: George Righetti
Cenário: George Righetti e Eric Malvão
Músicas: Anderson Zappa e Eric Malvão
Sonoplasta: Felipe Hosth
Iluminador: Patrick Hayashida


Elenco:
Chapeuzinho Vermelho: Paula Soares
Lobo Mau: Eric Malvão
Mãe / Fada Madrinha: Thaiane Scetecerze
Porquinho Leco: Jonathan Pontes
Porquinho Pablo: Luciano

Apresentação: Dia: 07 de novembro (domingo) Horário: 17:30h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) R$ 15,00 (antecipado) R$ 10,00 (estudante)