Neste sábado, dia 12 de maio, às 20h, o Teatro Municipal de Cabo Frio apresentará a 1ª edição do recital de músicas e danças africanas “Karibu”, com Lumbudi Tshibamba Bertin, cantor e compositor congolês e Odacy de Oliveira Souza, dançarino. A entrada é um quilo de alimento não perecível.
- Sobre o artista Lumbudi Tshibamba Bertin
Artista congolês que já viveu em dez países, com álbum lançado em 2005: “África… tão próxima!” e o segundo em preparação com previsão de lançamento no próximo mês de maio: “Encontros”.
Multicultural, multirracial e multirreligioso é o mundo que o congolês Lumbudi Tshibamba Bertin conhece, mas não como nós, pela mídia. Camarões, Quênia, Costa do Marfim, Benin, Togo, Libéria, Itália, França, Bélgica, foram alguns dos países por onde passou. É de lá que vem o som dos tambores nativos. O CD “África… tão próxima!”, uma gravação independente, foi lançado em janeiro de 2005. O artista nasceu no Congo, um país castigado pela guerra, e agora corre o mundo para divulgar também com sua música a fraternidade universal, que é a sua paixão e sua marca.
Nas canções de Bertin há muita vida, alegria e vibração:
- É notável a variedade de estilos musicais e a leveza das letras - diz Valério Gentile, do grupo internacional Gen Rosso, que reuniu milhares de pessoas em shows pelo Brasil no primeiro semestre do ano de 2005. Bertin está há mais de dez anos no Brasil e o nome do CD tem a ver com uma viagem que fez a Salvador, capital da Bahia:
- Vendo os descendentes daquela gente que veio da África há muito tempo, descobri o quanto de africano existe no povo brasileiro, e que, por isso, sou quase brasileiro. Vi, em Salvador, a África tão próxima... Daí surgiu a idéia do título do primeiro CD: “África… tão próxima!”. Existe espaço para uma mensagem de paz e de fraternidade – afirma Bertin.
E o segundo trabalho: “Encontros”, é fruto da vivência com o Brasil da miscigenação, dos ritmos e dos cantos; da alegria contagiante, das pessoas, dos sotaques, da saudade... Mais uma vez a música é esta praça de paz e de fraternidade.
Viviane Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário